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http://www.icmbrasil.com/documentos/ManualLITURGIA.pdf
Introdução
O culto cristão atribui, com alegria, todo louvor, honra, glória e poder ao Deus triúno. Como cristãos, cultuamos Deus Pai por intermédio de Deus Filho, mediante a atuação de Deus Espírito Santo. É esse o enfoque do culto cristão que o torna diferente do de qualquer outro das religiões do mundo (islamismo, judaísmo, budismo, etc).
Mas o culto especificamente cristão não segue um só modelo. A história da igreja demonstra que várias formas de culto têm surgido ao longo dos tempos: uma diferente das outras; umas que mexem mais com a cabeça, outras, com o coração. Temos a riqueza do culto anglicano e a singeleza da liturgia reformada tradicional. Temos a Avivada assembléia pentecostal e o silêncio da reunião tradicional – ambas destacando, de um modo contrastante, sua doutrina do Espírito Santo. Tanto umas quanto outras são legítimas formas de adoração.
A história da igreja também demonstra que o culto cristão sempre recebeu influência da sociedade em sua volta. Nas Igrejas da Comunidade Metropolitana temos toda essa diversidade de expressões, como manifestação legitima de adoração local.
Estudar liturgia é preparar-se para celebrar a maior festa da vida cristã. Para compreendê-la melhor, precisamos responder algumas perguntas fundamentais:
- O que é liturgia?
- Por que celebrar?
- O que celebrar?
- Quem celebra?
- Como celebrar?
Nossa intenção é responder com humildade e objetividade a estas indagações.
Reunimos aqui vários recursos que poderão auxiliar na preparação e na reflexão sobre as diversas celebrações do povo de Deus.
Este manual não é um livro de regras e normas a serem seguidos mas um auxilio para que cada comunidade possa conhecer mais, para melhor celebrar o Culto ao Nosso Deus.
01) O que é Liturgia?
02) Por que celebrar?
03) O que celebrar?
04) Quem celebra?
05) Como celebrar?
06) Celebração dos Sacramentos
07) Ritos
08) Ano Liturgico
09) Lecionário
10) Cores na Liturgia
11) Símbolos
12) Recomendamos
13) Recursos na Internet
14) Bibliografia
1. O que é Liturgia?
O termo liturgia provém do grego “leitourgia” que, “em sua origem indicava a obra, a ação ou a iniciativa assumida livremente por um particular (indivíduo ou família) em favor do povo ou do bairro ou da cidade ou do Estado”. Portanto, a liturgia era a “obra pública” assumida com liberdade.
Com o passar do tempo a liturgia perdeu o seu caráter livre e passou a significar um serviço obrigatório.
A tradução grega do Antigo Testamento apresenta a liturgia como sendo um “serviço religioso prestado pelos levitas a Javé, primeiro na „tenda‟ e depois no templo de Jerusalém”.
2. Por que Celebrar?
Celebrar significa tornar célebre um determinado momento ou acontecimento da vida. O ato de celebrar faz parte da vida humana, é uma ruptura da rotina cotidiana. O liturgista italiano, Romano Guardini, fala da celebração como dimensão lúdica da vida que extrapola o tempo e o espaço.
Celebrar é comemorar, isto é, atualizar na memória algo em comunhão com alguém. A história já vivida por alguém, grupo ou país é outra razão pela qual se celebra. Aqui surgem os diferentes tipos de celebrações: cívicas, sociais, religiosas...
Na religião a celebração ocupa um espaço privilegiado.
3. O que Celebrar?
Em toda e qualquer celebração o centro é a VIDA. Celebramos a vida. A vida provoca e faz acontecer a celebração que, por sua vez, compreende uma simples festa de aniversário até um fato que envolva todo o mundo.
Referindo-se à celebração litúrgica o que se celebra é a “vida de Deus no meio do povo” em vista de comemorar o mistério (projeto) da salvação. O projeto de comunhão de Deus com o seu povo e “que chamamos de obra da salvação, foi prenunciado pelo próprio Deus no Antigo Testamento e realizado em Cristo. Hoje a Liturgia o celebra, isto é, o rememora e o torna presente na Igreja.‖
Portanto, podemos dizer que o ponto central da liturgia cristã é o Mistério Pascal. Por mistério pascal compreendemos a plenitude da presença de Deus no meio do seu povo na pessoa de Jesus, desde a sua encarnação até a ressurreição. É o centro da história da salvação.
4. Quem Celebra?
Nas Igrejas da Comunidade Metropolitana quem celebra os sacramentos e demais celebrações é a comunidade reunida. Como diz nosso estatuto da Fraternidade Universal das Igrejas da Comunidade metropolitana no artigo IV: ―A ICM reconhece o sacerdócio universal de todos os crentes (1Pd 2,5-10). Em algumas comunidades é comum ouvir frases tais como: “Reverendo, é o Senhor que vai celebrar hoje?”; “Quem celebrou o culto domingo passado foi o fulano”; “Naquela comunidade quem celebra é cicrano”; “Vamos assistir a celebração naquela igreja”. Afinal de contas quem é mesmo que celebra?
O corpo de Cristo reunido é que Celebra na ICM.
Jesus Cristo é o único sacerdote, o celebrante principal. Nós somos convocados pelo Espírito Santo para celebrar com Jesus e com os demais membros da comunidade.
Celebrar é participar como sujeito e não como mero assistente. Na celebração litúrgica a pessoa torna-se participante de toda a vida de Jesus de Cristo (Mistério Pascal) e da vida de seus irmãos e irmãs inserida neste mistério de salvação. Portanto, quem celebra é toda a comunidade reunida em assembléia.
O êxito de uma celebração está diretamente ligado à diversidade de funções atribuídas aos membros de sua assembléia. De fato, a assembléia litúrgica “é uma comunidade reunida, mas nunca de modo massificado. Não é massa nem público. Articula-se em torno de diversas atividades específicas distribuídas entre seus diversos membros”. Sabemos também que “essas atividades, funções e papéis são, pois, verdadeiros serviços ou ministérios, porque ajudam a assembléia” a celebrar a vida de forma plena.
Dentre os principais serviços lembramos a “acolhida, leitura, canto, oração, ofertório, assistência à mesa-altar, presidência”.
5. Como Celebrar?
Liturgia Reformada
Em João Calvino temos uma excelente referência na reflexão sobre o Culto Cristão.
a) Objetividade
No entendimento de Calvino, o culto tem o objetivo principal de glorificar a Deus. Todos os elementos da liturgia — leitura, oração, canto, sacramento, sermão — combinam-se para dar voz a uma grande doxologia oferecida pelo seu povo.
Calvino rejeitou os outros conceitos do culto, correntes em sua época:
_ O da Igreja Medieval, para a qual a liturgia servia como meio de obter graça e perdão. Calvino ensinou que a graça e o perdão já foram alcançados para nós pelo sacrifício de Cristo. A congregação se reúne, não para obter graça, mas para celebrar com gratidão o dom gracioso da salvação, concedido por Deus aos que crêem;
_ Os dos Anabatistas, os quais argumentavam que a finalidade do culto é proporcionar ânimo e conforto espiritual ao indivíduo. Calvino contestou esta posição por ser uma inversão do objetivo do culto, centralizando-o nos sentimentos do crente, ao invés de dirigi-los ao criador. O culto reformado não é subjetivo, com ênfase nas emoções religiosas do indivíduo. É a glória de Deus que buscamos no culto, e esta em primeiro lugar.
O nosso próprio benefício espiritual é um dos frutos que resulta da adoração a Deus. A comunidade cristã se reúne para render ao Senhor ―a glória devida ao Seu Nome‖
*Esta posição Calvinista, esta de acordo com o que entendemos ser uma visão inclusiva (ecumênica) pois o bem estar dos crentes é uma conseqüência natural de sua adoração a Deus (o culto) e não o seu fim. Conforme nossa visão diz: “Somos transformados por aquilo que encontramos.”
b) Ênfase na Palavra do Evangelho
É na Palavra do Evangelho que Deus se revela a seu povo: a) nas leituras das Escrituras Sagradas; b) no sermão; c) na Santa Ceia, em que a mesma Palavra é comunicada por outra maneira.
* Na ICM ousamos em não encerrar a ―Palavra‖ ao Canon das Escrituras, por entender que a Palavra (o Verbo) antecede às Escrituras. Ou seja, nesta perspectiva o centro do Culto é Cristo, A Palavra Viva.
c) Ênfase no sacramento da Santa Ceia
Calvino insistia em que a santa Ceia devia ser celebrada todos os Domingos – (Institutas, IV, XVII, xliii). João Knox também deu a mesma importância ao Sacramento. A mesa da Ceia era o ponto central no templo (não o púlpito e nem tão pouco um altar), o ministro dirigindo o culto da mesa, subindo para o púlpito apenas para ler as Escrituras e para pregar. Em Genebra, os participantes sentavam-se à volta da mesa para tomar a Ceia do Senhor.
Para Calvino, o ponto culminante da liturgia é o Sacramento.
*As Igrejas da Comunidade Metropolitanas tem no sacramento da Santa Ceia o ponto central de seu culto. Somos o povo que se reúne entorno da mesa do Senhor e ainda que temos uma diversidade de formas na celebração da Santa Ceia, todas as comunidade são orientadas a celebrar pelo menos todos os domingos.
d) Continuidade com o passado
A liturgia não era uma ―reforma‖ feita na Missa; era (a tentativa de ) restabelecimento do culto da Igreja Primitiva, sem as perversões da Idade Média.
O Instrumento com que Calvino contou para efetuar a restauração do culto da Igreja Primitiva foi o Saltério. Nos Estatutos relativos à Organização da Igreja e do Culto em Genebra (1537), Calvino escreveu: ―Desejamos que os Salmos sejam cantados na Igreja de acordo com o uso da antiguidade e o testemunho de São Paulo. O canto dos Salmos nos estimula a levantar os nossos corações a Deus‖. Juntamente com os Salmos, foram cantados também os credos dos primeiros séculos da Era Cristã, o Decálogo, o Nunc Dimitris e outros hinos do Novo Testamento – todos metrificados. O culto Reformado não era inovação baseada na invenção dos reformadores; tinha profundas raízes no passado nas liturgias do antigo Israel e na Igreja Católica primitiva.
e) Ênfase na participação de todo o povo
Através dos hinos todo o povo de Deus participava na liturgia. Não era um coro de vozes treinadas, que cantava para uma assistência; era a congregação de Jesus Cristo, que cantava para o louvor e a glória de Deus.
f) “Faça-se tudo decentemente e com ordem” (I Coríntios 14:40)
A liberdade dentro dos princípios do Cristianismo Primitivo evitava por um lado, o formalismo de ritos mortos, e portanto, o relaxamento que se observa em muitas igrejas, onde qualquer ―salada‖ serve para o culto e onde não existe qualquer senso de liturgia.
Calvino insistiu em que houvesse liberdade disciplinada, na liturgia do culto.
g) Liturgia em função da Transformação da Igreja e da Sociedade
É importante notar que para Calvino, dar glória a Deus significava muito mais do que entoar louvores no templo aos Domingos. Para ele, significava permitir que o Espírito Santo transformasse a vida individual e coletiva de tal forma que atingisse todos os seus aspectos religiosos, familiares, sociais, políticos, culturais, para se tornarem um grande salmo de louvor a Deus.
*Neste sentido também encontramos em Calvino as bases da nossa visão pois cremos que o Não se calar diante da Injustiça é uma forma de adoração a Deus.
Como diz nossa visão: Somos chamados a:
- Praticar o direito, amar a misericórdia e caminhar humildemente com Deus. (Miquéias 6:8) - Explorar os questionamentos da vida com corações e mentes abertos. - Levantar as nossas vozes em sagrado desafio contra a exclusão religiosa (e política e sistêmica). - Alcançar quem está sem esperança. - Levantar novas gerações de ativistas espirituais reconhecidos e com grande alcance.
6. Celebração dos Sacramentos
Nas Igrejas da Comunidade Metropolitana temos apenas dois sacramentos: Batismo e Santa Ceia. As demais celebrações são ritos comuns e facultativos como o casamento.
Os sacramentos são a celebração daquilo que já é verdade em nossa relação com Deus e com o próximo. São recursos didáticos para nos ensinar a grandeza do mistério divino da salvação.
a) Batismo Definição e Forma
Batismo é um momento de extrema alegria, algo desejado com ansiedade, pois nele, o batizando dá um dos passos mais importante de sua vida. Através do batismo, a pessoa estará declarando diante de Deus e dos homens/mulheres que sua opção por Cristo é pra valer. Entretanto, a má compreensão de muitos em torno deste ato de fé, tem levado os cristãos à desunião e ao preconceito – dividindo o corpo em vez de unir; derribando em vez de edificar; excluindo em vez de ajuntar o povo de Deus.
A palavra Batismo pode adquirir muitas definições (novo nascimento; regeneração; inserção no Reino de Deus; lavagem de pecados, etc). Ficar preso apenas numa das definições é arriscado, pois coloca em risco a profundidade do termo. Nós cremos que é a busca por uma total compreensão deste símbolo de fé que garante a sua real interpretação, evitando assim as constantes discussões, divisões e contendas entre o corpo de Cristo. Vejamos algumas definições sobre o significado do Batismo e sua finalidade:
Em primeiro lugar, Batismo é um símbolo de fé: a palavra símbolo (simbalu) no grego significa “lançar as coisas de forma que caiam ordenadas; a palavra também pode ser definida como aquilo que une em si”. Símbolos não podem ser definidos. Definir significa colocar limites, e, quando colocamos limites nos símbolos, eles perdem sua força e sentido. O Batismo é um símbolo de unidade do povo de Deus, ou seja, a vida da Igreja gira em torno deste ato de fé e aceitação da graça de Deus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16. 16). Quando o símbolo fica preso, ou limitado numa única interpretação/definição absolutista, ele perde o seu poder de união (simbalu). Neste caso, prender o Símbolo do Batismo numa única interpretação ou fórmula, significa exauri-lo do seu poder e força de ação; significa também correr o risco de limitar e privar a muitos(as) da graça de Deus.
Uma igreja que adota ou defende somente o batismo por imersão, por exemplo, como o único e verdadeiro sinal de fé, questionando e desacreditando das demais formas, terá de excluir da graça de Deus muitos idosos, inválidos, enfermos, etc., pois a maior parte destas pessoas não têm condições de ir a um rio ou entrar numa piscina ou tanque para receberem o sinal da fé que salva. Seria Deus tão cruel a ponto de criar um meio de salvação que é excludente? Logo, quando se reconhece que o Batismo é um símbolo de fé, não importa a forma como o mesmo é realizado, o que vale é o conteúdo da fé daquele(a) que está sendo batizado(a). “Quem crer e for...” a fé vem sempre antes do ato.
b) Batismo de Crianças
A Igreja Cristã começou no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi dado aos discípulos de Cristo (At 2:1-4). Neste dia o apostolo Pedro anunciou o evangelho e chamou seus ouvintes ao arrependimento, à fé em Cristo e ao Batismo, disse-lhes que estas promessas eram para os crentes e seus filhos (At 2:38-39). As pessoas que se convertiam eram batizadas com toda sua família: Paulo batizou Lidia e sua família (At 16:15), o carcereiro e todos os seus (At 16:32-33) e a família de Estéfanas (1Co 1:16).
No ano 215, Hipólito escreveu: "batize-se primeiro as crianças, e se elas podem falar, deixe-as falar. Se não, que seus pais ou outros parentes falem por elas" (Tradição Apostólica 21,16).
As igrejas cristãs que descendem da reforma do século 16 batizam crianças recém nascidas criadas por pessoas crentes. Entre estes estão os Luteranos, Anglicanos, Presbiterianos, Metodistas e Igreja do Nazareno.
No século 16 surgiu um movimento de reforma radical (Fundamentalista), cujos participantes se tornaram conhecidos como anabatistas, batizando apenas capazes de dar uma afirmação pessoal da fé e, portanto negando o batismo às crianças recém-nascidas. Entre as igrejas que jamais batizam crianças recém-nascidas estão: os batistas, a maioria das igrejas pentecostais e os e os adventistas. As Testemunhas de Jeová e os Mórmons também não batizam crianças.
Estas igrejas fazem, no máximo, uma mera apresentação das crianças durante uma reunião da igreja. Baseiam esta cerimônia no fato de José e Maria terem apresentado o menino Jesus no Templo, mas se esquecem que Jesus também foi circuncidado ao 8º dia (Lucas 2:21-24). Na Nova Aliança o batismo, que substitui a ―circuncisão‖ (Cl 2:11-12), incorpora a pessoa ao povo de Jesus, a igreja (Gl 3:27-28).
Para as igrejas históricas ―Os que se negam o batismo às crianças cometem um grave erro, não permitem a milhares de pequeninos terem uma família e lar espiritual.
Raciocinam:
1. A Igreja é a comunidade dos discípulos, o povo de Deus da Nova aliança, a família da fé, o corpo de Cristo e a Noiva pela qual Cristo morreu para que pudesse santificá-la e purificá-la (Atos 6:2; Gálatas 6:10; Efésios 1:23; Efésios 5:25-26).
2. É através do batismo que a pessoa é consagrada em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, se torna um discípulo e recebida como membro na igreja (Mateus 28:19; Atos 2:41).
3. Logo, a criança que não é batizada não é membro da igreja de Cristo, portanto não tem uma família nem um lar espiritual; é apenas um visitante ou freqüentador da igreja.
No que diz respeito à Salvação as crianças não correm qualquer perigo se não forem batizadas. Bastava lembrar-lhes a palavra de Jesus: ―Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus‖ (Lucas 18:16); ―Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor‖ (Mateus 21:16); ―Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou‖ (Marcos 9:37).
O batismo infantil é apenas a expressão dessa realidade. Jesus recebe as crianças no seu Reino e na sua igreja. A mera apresentação não expressa esta realidade, aquela criança não é reconhecida como parte do povo de Deus. Só o batismo incorpora ao povo de Jesus, a igreja Cristã.
Criança sem batismo é criança sem igreja, criança sem igreja é criança sem lar e família espiritual.
Ciente destas verdades as igrejas históricas recomendam aos pais cristãos que apresentem seus filhos e menores sob sua guarda para serem batizados no primeiro mês após o nascimento. Neste ato eles assumem o compromisso educar as crianças ―com a disciplina e os ensinamentos cristãos‖ (Efésios 6:4). Encorajamos os que foram batizados na infância a fazer a Profissão de Fé, que é a cerimônia em que, com consciência, confirmam o batismo recebido na infância.
Nas Igrejas da Comunidade Metropolitana, as comunidades são livres para celebrar ou não o Rito de Batismo de crianças, pois entendemos que o Rito é apenas a celebração de algo que já é realidade na vida da pessoa. Quando um casal deseja batizar seu filho e a comunidade local celebra o batizado, este é apenas a celebração daquilo que já é fato.
A criança é filho ou filha querido de Deus e de seus pais ou mães e já são desde o seu nascimento ou adoção recebidos na comunidade de fé como membro legitimo. O batismo então é apenas a celebração deste acolhimento.
c) Santa Ceia
1 Coríntios 11:23: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão”.
A Ceia do Senhor é um ato de culto que tem a forma de uma refeição cerimonial, na qual os servos de Cristo participam do pão e do vinho, para comemorar a morte de Cristo e celebrar o novo relacionamento segundo a aliança que eles desfrutam com Deus.
―Na noite em que foi traído, nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o sacramento de seu corpo e sangue, chamado Ceia do Senhor, para ser observado em sua igreja até o fim do mundo, para ser uma lembrança perpétua do sacrifício que em sua morte ele fez de si mesmo; para selar, aos verdadeiros crentes, todos os benefícios provenientes desse sacrifício para o seu nutrimento espiritual e crescimento nele, e seu compromisso de cumprir todos os seus deveres para com ele; e ser um vínculo e penhor de sua comunhão com ele e uns com os outros, como membros do seu corpo místico‖ (Confissão de Fé de Westminster, XXIX.1).
Os textos bíblicos que tratam da Ceia e nos quais se baseia a declaração acima são: mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.17-20; 1Co 10.16-21; 11.17-34. O sermão de Jesus (Jo 6.35-38) a respeito de si mesmo como o pão da vida e da necessidade de alimentar-se dele, comendo a sua carne e bebendo o seu sangue, foi pregado antes da instituição da Ceia e é melhor entendido como tratando daquilo que a Ceia significa, ou seja, a comunhão com Cristo pela fé, ao invés da Ceia em si.
Nesta Celebração é partido o Pão ázimo ou asmo, matzo (ídiche) matzá (hebraico),
( sem fermento ) e o vinho.
A Ceia do Senhor tem uma referência passada à morte de Jesus e tem uma referência presente à nossa participação corporativa em Cristo, mediante a fé. E tem uma referência futura pelo fato de ser uma garantia da sua segunda vinda. Esse serviço de culto, no qual os cristãos recordam o sofrimento que Cristo suportou por eles, é uma marca distintiva da religião cristã por todo o mundo. Na ICM a exemplo da Ceia Instituída por Cristo, não existe nenhuma forma de exclusão. Todos e Todas são bem vindos a mesa do Senhor!
d) Celebrações Especiais
Alem das celebrações próprias do calendário litúrgico, temos a liberdade como comunidade verdadeiramente inclusiva, de celebrar as datas importantes do nosso calendário local como o Culto em Louvor a Deus pela semana da Consciência Negra; Dia Mundial de Combate a Homofobia; Dia Mundial de Combate a AIDS entre outros. Cada comunidade decide quais são as datas especiais e como serão celebradas, se em Culto Especial de Gratidão ou se apenas será feita uma menção da data no culto.
Algumas comunidades celebram em Louvor a Deus pelo aniversario do Pastor, aniversário da Igreja local e mundial, aniversário de ordenação do Pastor e etc.
O Culto não é oferecido ao Pastor e ou a Igreja e sim a Deus em Gratidão pelo aniversário do Pastor ou da Igreja. Portanto deve-se tomar cuidado para não exagerar nas homenagens.
Quando uma celebração Especial é realizada em outro dia que não o Domingo, a Santa Ceia pode também ser oferecida por entendermos que este sacramento é o centro da nossa adoração a Deus.
Na Celebração Especial a cor seria Branco e ou Dourado, contudo pode se usar cores que lembrem esta data. Costumamos usar o Arco-iris de 6 cores no Culto do dia da Parada do Orgulho Gay, No dia de Combate a Homofobia.
Branco e dourado talvez não combinem com o dia da Consciência Negra. Em fim somos livres para usar de criatividade ao preparar as celebrações especiais.
7. RITOS
Os Ritos da igreja dirigidos por ministros (as) devidamente autorizados (as), são os seguintes:
a) O RITO DE ORDENAÇÂO, é a consagração de pessoas devidamente qualificadas para o ministério profissional desta Igreja. Manifesta-se pela imposição das mãos por parte de clérigos ou clérigas ordenadas e autorizadas ou Bispas e Bispos da FUICM.
b) O RITO DE RECEPÇÃO DE NOVOS MEMBRO NA IGREJA, será conduzido pelo Pastor, ou Pastora, diante de uma Congregação local, dentro de qualquer serviço de culto regular. De acordo com os requisitos estabelecidos pela igreja local, uma pessoa batizada como Cristã pode tornar-se membro ativo da igreja local ou grupo local, mediante uma carta de transferência de uma organização Cristã reconhecida ou mediante uma profissão de fé.
c) O RITO DE BENÇÃO DE UNIÃO ou RITO DE BENÇÃO DO MATRIMÔNIO, é a celebração de união espiritual de duas pessoas de maneira adequada, devidamente efetuada por um Pastor ou uma Pastora.
d) O RITO DE EXEQUIAS, OU SERVIÇO DE HONRAS FÚNEBRES, deve ser conduzido adequadamente pelos ministros da Igreja para a pessoa falecida.
e) O RITO DA IMPOSIÇÂO DE MÃOS, ou oração para os enfermos do corpo, mente e espírito, deve ser conduzido pelos ministros da Igreja, a seu critério, quando for solicitado.
f) O RITO DA BÊNÇÃO, pode ser conduzido pelos ministros da Igreja para pessoas, objetos ou relações, quando o ministro o julgar adequado. Este rito inclui a dedicação do edifício de uma igreja para a gloria de Deus.
8. Ano Litúrgico
O Domingo é o dia de culto (celebração) por excelência. Mas desde a mais remota antiguidade, a Igreja atribuiu a certos domingos (bem como às semanas por eles iniciadas) uma coloração especial, uma intenção memorial específica. É o que se chama de ano litúrgico ou ano cristão ou eclesiático.
O ponto de partida do ano litúrgico foi a festa da Páscoa. Com a festa da Páscoa, o ano, por assim dizer, recebe um domingo.
Muito cedo a celebração pascal anual passou a ser precedida de seis semanas preparatórias (a Quaresma, cujos contornos se completaram com a regulamentação do catecumenato pré-batismal) e seguida de sete semanas de júbilo que levavam ao Pentecostes, incluindo o dia da Ascenção e o de Pentecostes.
O Ano Cristão possui três ciclos:
A sequência semanal do domingo que, de sete em sete dias, comemora a ressurreição do senhor, formando o alicerce e o núcleo do ano litúrgico.
1. O Ciclo do Natal que inclui as quatro semanas do Advento, os 12 dias do Natal, e termina no dia 6 de janeiro, a Epifania do Senhor. 2. O Ciclo da Páscoa que abrange os 40 dias da Quaresma (terminando na Semana Santa), os 50 dias da Páscoa e chega ao apogeu no dia de Pentecostes 3. O Tempo Comum (do Espírito Santo e da Igreja)– tempo normal ou habitual. É o tempo-padrão, marcado pelo ciclo semanal tendo o seu ponto alto na adoração dominical do Senhor, que venceu a morte e renova todas as coisas. Duas vezes por ano, o tempo comum cede lugar ao tempo não-comum – os ciclos do Natal e da Páscoa, que irrompem no tempo comum para se festejarem os maravilhosos feitos de Deus na encarnação e ressurreição de seu Filho. Todavia, durante o tempo comum ocorrem quatro dias especiais – Batismo do Senhor, Transfiguração do Senhor, no 1º Período ; e Trindade e Cristo,o Rei do Universo, no 2º Período.
9. Lecionário
O uso de um lecionário proporciona consistência nas leituras, garantindo que no decorrer do ano, o testemunho pleno da Bíblia será ouvido no culto.
O Lecionário consiste em um sistema organizado de leituras bíblicas para o culto, que acompanha o desdobramento do ano litúrgico. Este lecionário fornece três leituras para cada culto dominical por um período de três anos. As leituras seguem um plano que proporciona uma visão panorâmica de toda a história da salvação. Sendo um texto do Antigo Testamento, um das Epístolas e um dos Evangelhos, inclui também um Salmo que pode ser lido mas que se destina a ser cantado como responso do povo após a primeira leitura.
Advento;
Natal;
1º período do Tempo Comum;
Quaresma;
Semana Santa;
Páscoa;
2º período do Tempo Comum.
Dicas Importantes:
A Internet esta repleta de subsídios para a preparação dos sermões e meditações nas leituras bíblicas de cada domingo.
Um outro recurso muito útil é a Revista VIDA PASTORAL Ed.Paulus – Esta Revista bimestral contem comentários dos textos do lecionário com pistas para reflexão. Disponível nas Lojas da Editora Paulus e em outras livrarias católicas e metodistas, gratuitamente ou por R$2,00 o exemplar.
10. Cores na Liturgia
BRANCO E OURO - Simboliza a vitória, a paz, a alegria. Usa-se: nos Cultos de Celebrações Festivas: na Páscoa, no Natal, no Aniversário da Igreja, e nos Casamentos. O Branco é a cor predominante da ressurreição.
VERMELHO - Simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio. É usado: no Domingo de Ramos e da Paixão, na Sexta-Feira da Paixão, no Domingo de Pentecostes, nas Celebrações de Ordenação de Clérigos e Diáconos.
VERDE - É a cor da natureza, vida e crescimento, esperança. Usa-se no Tempo Próprio.
ROXO - Simboliza a reflexão, arrependimento e preparação. Usa-se no Tempo da Quaresma. Pode-se também usar nos Cultos em Memória dos Mortos, Celebrações de Corpo Presente e Enterros.
LILÁS - É a cor da feliz preparação. Usa-se no Advento, tempo de feliz expectativa e de esperança, num viver sóbrio, e não de penitência, como a Quaresma.
ROSA - Simboliza também a alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento, chamado "Gaudete", e no 4º Domingo da Quaresma, chamado aqui "Laetare", ambos domingos da alegria.
Outras cores Também costumam ser usadas como o Azul (no advento), Preto (usado na quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira da Paixão) entre outras. Entendemos que aqui, devemos seguir a mesma orientação de evitar o que é específico de uma ou de outra denominação e valorizar o que é comum.
11. Símbolos Cristãos
a) O que é Símbolo?
Se pensa que o simbólico geralmente é algo irreal. Símbolo é o encontro de duas realidades numa só, símbolo é a presença da mesma realidade em outra forma. O bolo de aniversário representa festa, a aliança significa amor e fidelidade. Contudo o Símbolo é constantemente resígnificado. Símbolo pode ser um objeto, um elemento capaz de expressar de alguma maneira uma realidade que está presente, que a gente não pode expressar totalmente, mas que é mais do que a gente pode exprimir por palavras. Símbolo é um objeto, um gesto, um elemento, um movimento, uma expressão corporal, onde o que vale não é mais aquilo que em si , mas o que exprime, o que significa. Exemplo: Um rapaz que leve uma rosa a sua noiva (ou ao noivo) o que importa não é o valor da rosa em si , mas o que significa: a rosa define o mistério profundo do amor que existe.
b) Os Símbolos na Liturgia
As realidades que Deus nos quer revelar e comunicar na Liturgia , que são profundas e inefáveis, na qual o homem não consegue exprimir, são expressas liturgicamente nos sinais sagrados e símbolos. Muito mais que os conceitos, a Liturgia se interessa mais pelas realidades que expressa. A Liturgia é um acontecer de realidades sagradas e ocultas em forma terrena. É preciso transformar em ação vivencial aquela ação mediante a qual o homem que tem fé compreende, acolhe e realiza os sinais da graça invisível. É o homem todo que celebra o culto. Não só alma e inteligência, mas todo o seu corpo deve entrar em comunicação com Deus. O corpo humano é o maior símbolo da linguagem religiosa. Assim também, não só a comunicação pela linguagem falada, mas por sinais que signifiquem e comuniquem a graça estabelecida por Deus: a santificação do homem. "Que o Deus da paz em pessoa vos santifique totalmente, e que vosso espírito, alma e corpo, sejam perfeitamente ... irrepreensíveis por ocasião da vinda de Nosso Senhor. Aquele que vos chama é fiel: é Ele ainda quem agirá" (1 Ts 5, 23-24) .
c) A Polêmica das Imagens.
Muitos querem incriminar a Igreja Católica e outras igrejas, afirmando que elas desrespeitam a ordem que Deus deu a Moisés :"não vos pervertais, fazendo para vós uma imagem esculpida em forma de ídolo..." (Dt 4,15-16).
Os cristãos, desde os primeiros séculos, entenderam, sob a luz do Espírito Santo, que Deus nunca proibiu fazer imagens, e sim "ídolos", deuses, para adorar. O povo de Deus vivia na terra de Canaã, cercado de povos pagãos que adoravam ídolos em forma de imagens (Baals, Moloc, etc). Era isso que ―Deus proibia‖ terminantemente. A prova de que Deus nunca proibiu imagens, é que Ele próprio ordenou a Moisés que fabricasse imagens de dois Querubins e que também pintasse as suas imagens nas cortinas do Tabernáculo. Os querubins foram colocados sobre a Arca da Aliança.
"Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro... Terão esses querubins suas asas estendidas para o alto e protegerão com elas a tampa ... " (Ex. 25,18s, Ex 37,7; 1 Rs. 6,23; 2 Cr. 3,10).
"Farás o tabernáculo com dez cortinas de linho fino retorcido, de púrpura violeta sobre as quais alguns querubins serão artísticamente bordados" (Ex. 26,1.31).
Que fique claro, de uma vez por todas, a bíblia nunca proibiu imagens, e sim, "fabricar imagens de deuses falsos" . O mesmo Deus mandou que, no deserto, Moisés fizesse uma imagem de uma serpente de bronze (Nm 21, 8-9), que prefigurava Jesus pregado na cruz (Jo 3,14). Também o rei Salomão, quando construiu o templo, mandou fazer querubins e outras imagens (I Rs 7,29).
Idolatria na verdade seria colocar algo ou alguém no lugar onde Deus deveria estar.
*Nas Igrejas da Comunidade Metropolitana do Brasil costumamos evitar símbolos específicos de denominações, embora isso não seja uma lei em nosso meio, o uso de bom senso que nos dirige quanto ao adorno do local de adoração.
d) Idolatria Evangélica
Olhando sob esse prisma, aqueles que se denominam adoradores de um único Deus, podem cometer dois grandes erros. O primeiro é dizer que não somos idólatras, quando nosso coração está cheio de altares. Dizer que não nos prostramos diante de ninguém senão de Deus, quando, na verdade, continuamos venerando nosso reflexo no espelho, fazendo tudo convergir ao nosso umbigo. No entanto, o mais enganoso dos erros é o erro de servir ao único e verdadeiro Deus com um coração idólatra. A tentação de fazer de Deus um mero deus e, da adoração, mera idolatria. Fazemos isso aplicando os valores da idolatria em nossa espiritualidade. Relacionando-nos com Deus de forma utilitária, egocêntrica e manipulativa. Quando nossa relação com Deus consiste apenas de usá-lo em prol do alcance de nossos desejos. Quando aquele que deve ser o centro é apenas um meio. Quando nos damos o direito de ignorá-lo uma vez que o consideremos desnecessário. A idolatria evangélica é ainda mais contundente do que a veneração a imagens. Quando a praticamos, tentamos reduzir Deus a uma função menor: a função de nos fazer felizes. E quando a felicidade é o desejo final, Deus se torna um mero ídolo. Aquele que é o princípio e o fim de todas as coisas é visto como um trampolim para a realização de seus filhos. Ao invés de ser adorado, passa a ser utilizado. E nada nos acusa de idolatria, pois continuamos cantando nossos cânticos de adoração, praticando nossas disciplinas espirituais e realizando nossas rotinas religiosas. Mas o intento final não é a glória de Deus e, sim, a exaltação pessoal. Se as motivações são centradas no homem, o deus adorado aos domingos é o próprio homem. Servimos a Deus com coração idólatra quando olhamos para Deus procurando enxergar a nós mesmos. Quando levantamos as mãos aos céus, enquanto nos é conveniente. Quando ignoramos a soberania do Deus que nos sonda e conhece para manipularmos sua palavra, visando nosso bem-estar. Deus é um ídolo quando ele se torna um passaporte para o céu ou um escape do inferno. Deus é um ídolo quando ele se torna um mero pagador de contas e provedor de luxos. Deus se torna um ídolo quando não aceito sua autoridade disciplinar em minha vida, revoltando-me contra os maus acontecimentos da vida e exigindo que ele faça alguma coisa para que eu volte a me sentir bem.
12. Recomendamos a leitura destes materiais:
- O culto Cristão: teologia e prática. J.J. Von Allmen. Editora ASTE.
- Pequeno vocabulário prático de liturgia. Susana Alves Motta (org.). Editora Paulus.
- Série Colméia Fascículo 1: Nossa Liturgia: das origens até hoje. Nelson Kirst. Editora Sinodal.
- Série Colméia Fascículo 2: A Liturgia toda: parte por parte. Nelson Kirst. Editora Sinodal.
- Série Colméia Fascículo 3: Liturgia: como se faz. Ari Knebelkamp e Hans A. Trein. Editora Sinodal.
- Serie Culto Arte: Celebrando a Vida: Advento, Natal, Epifania. Rubem Alves (Org.). Editora Vozes.
- Serie Culto Arte: Celebrando a Vida: Tempo Comum. Rubem Alves (Org.). Editora Vozes.
- Serie Culto Arte: Celebrando a Vida: Quaresma e Páscoa. Rubem Alves (Org.). Editora Vozes.
- Serie Culto Arte: Celebrando a Vida: Pentecostes. Rubem Alves (Org.). Editora Vozes.
- Teologia prática no contexto da América Latina (Especialmente o capítulo seis). Cristoph Schneider-Harpprecht (Org.). Editoras ASTE e Sinodal.
13. Recursos na Internet
www.servicioskoinonia.org
Diversos Recursos Litúrgicos, inclusive Lecionário, ilustrações, Comentários Bíblicos e etc. (Espanhol)
www.tatigi.com.br/lec/index.html
É um Site onde você pode encontrar recursos para uso na liturgia de sua Igreja Cristã. O seu público principal são liturgistas, pastores e ministros que se interessam e gostam de liturgia.
www.metodista.br/fateo/materiais-de-apoio/liturgia
Recursos litúrgicos – Universidade Metodista de São Paulo
www.clailiturgia.org
Recursos Diversos – CLAI – Conselho Latino Americano de Igrejas (espanhol)
www.paoquentediario.com.br
Site Pão Quente Diário: Recursos Litúrgicos e Comentários ao Lecionário
www.liturgiareformada.blogspot.com
Sociedade pela Liturgia Reformada
www.scribd.com/doc/23169652/Calendario-Liturgico-Cristao-Igreja-Metodista
Calendário Litúrgico - Igreja Metodista
www.cultocristao.hpg.com.br
Culto Cristão
14. BIBLIOGRAFIA
Dicionário de Liturgia
Estatutos da Fraternidade Universal das Igrejas da Comunidade Metropolitana
Liturgia Cristã Reformada – Igreja Presbiteriana
Liturgia Cristã Luterana
Ano Litúrgico e Ritos Especiais – Igreja Metodista
Comunidade Católica Shalom
Doc. CNBB, Nº. 43 – Animação da Vida Litúrgica no Brasil, São Paulo, Paulinas, 1989
VALLE, Pe. Sérgio F., A Liturgia na Catequese, São Paulo, Paulinas, 1993