sexta-feira, 18 de maio de 2012


             Materiais usados no Rito da Ceia.


A Igreja da Comunidade Metropolitana tem os mais variados ritos dominicais e semanais. Cada comunidade tem a liberdade de escolher a forma celebrar, porque em cada lugar, as características e realidades são diferentes. Entretanto, é o mesmo Senhor e Mestre que nos convida a partilhar a palavra, comungar o pão e dividir o cálice. É nessa diversidade de ritos que está a nossa unidade cristã.No site da ICM Brasil temos um artigo que fala sobre o culto na ICM, lá lemos assim:


 O culto cristão atribui, com alegria, todo louvor, honra, glória e poder ao Deus trino. Como cristãos, cultuamos Deus Pai por intermédio de Deus Filho, mediante a atuação de Deus Espírito Santo. É esse o enfoque do culto cristão que o torna diferente do de qualquer outro das religiões do mundo (islamismo, judaísmo, budismo, etc).Mas o culto especificamente cristão não segue um só modelo. A história da igreja demonstra que várias formas de culto têm surgido ao longo dos tempos: uma diferente das outras; umas que mexem mais com a cabeça, outras, com o coração. Temos a riqueza do culto anglicano e a singeleza da liturgia reformada tradicional. Temos a Avivada assembleia pentecostal e o silêncio da reunião tradicional – ambas destacando, de um modo contrastante, sua doutrina do Espírito Santo. Tanto umas quanto outras são legítimas formas de adoração.A história da igreja também demonstra que o culto cristão sempre recebeu influência da sociedade em sua volta. Na Igreja da Comunidade Metropolitana temos toda essa diversidade de expressões que são manifestações legitimas de adoração local.”


Os matérias e objetos usados na hora do rito da santa ceia, devem ser olhados  com muito carinho.Isso se deve ao fato de que somos responsáveis pelo manuseio e manutenção de cada um deles. 
As pessoas que servem ao altar podem ser chamadas de acólitos ou acólitas. Essa função também pode e deve ser feita pelos diáconos e diaconisas. Não devemos esquecer que o ato de arrumar o altar é acima de tudo, SERVIÇO.


 Itens que compõem o altar na hora do rito da ceia:



Ø  Cálice: Vem da  palavra latina cálix, designa um vaso em forma de taça para beber. Pode ser de diversos materiais: metal, vidro ou de cerâmica. É onde se coloca o vinho a ser consagrado em sangue de Cristo.


Ø  Patena: É uma bandeja ou um pratinho pouco profundo, ligeiramente côncavo. Pode ser de diversos materiais: metal, vidro ou de cerâmica. É onde se coloca a partícula (pão) a ser consagrado em Corpo de Cristo.



Ø  Corporal: É uma toalhinha quadrada que é dobrada em 6 partes, sendo entendida por inteiro sobre o altar desde a hora do ofertório até o fim da comunhão. Nela colocamos o cálice e a patena. Sua função é muito importante, pois nenhum pedacinho da partícula deve cair fora dele na hora da consagração.


Ø  Sanguíneo: Pequeno pano (com três dobras) que se sobrepõe ao cálice e que se usa para a limpeza do cálice depois da ceia.




Ø  Manustérgio: Vem da palavra latina Manus que quer dizer mão. Uma toalha usada para enxugar as mãos do dirigente que presidir a mesa do culto antes que o mesmo toque a partícula para a oração de gratidão/consagração.


Ø  Pala: Um quadrado de cartolina revestido de tecido branco e serve para cobrir o cálice para não cair impurezas (poeira ou bichinhos) durante o  culto.




Ø  Galhetas: São duas jarrinhas de vidro que ficam sobre o altar. Numa vai a água e na outra o vinho.



Ø  JARRO e BACIA: Formam o conjunto usado para o ato de lavar as mãos, na hora do ofertório, expressando o desejo de purificação interior, de quem preside a mesa do altar.


Ø  Credência: É uma espécie de pequena mesa colocada discretamente ao lado da mesa do altar para apoiar os objetos necessários para o culto: o cálice, a patena, as galhetas, etc. É bom que sua altura seja inferior à do altar. A credência pode ser colocada encostada na parede lateral do presbitério ou como um console na parede, fazer parte da própria parede. A credência pode ser fixa ou móvel. O material usado deve ser simples e estar em harmonia com as demais peças do presbitério. Cada item acima tem sua função na hora do rito da ceia. Vou elencar passo a passo a forma mas simples de proceder esse momento. Na ICM SP fazemos assim:


Enquanto a comunidade canta o hino do ofertório e deposita seus dízimos e ofertas os acólitos e acolitas servem o altar assim: 

1) Abre-se o corporal no centro do altar.
2) Depois, coloca-se sobre o corporal o cálice. Em seguida, usando as galhetas, despeje cuidadosamente o vinho, acrescentando-se uma gotinha de água. Tampe o cálice com a pala, para evitar que impurezas ou inseto caiam dentro dele.
3) Ainda sobre o corporal, coloque a patena com as partículas a serem consagradas.
4) Nesse momento,lava-se lavar as mãos do presidente da mesa do altar. Ele pode ser feito por uma pessoa, mas sugiro que seja duas. 
Aproximando-se do presidente da mesa, um segura a jarra e o outro, a bacia e a toalha. 
Despeje a água sobre as mãos dele e em seguida, dê a ele a tolha para que seque as mãos. Depois devolva a bacia, a jarra e a toalha sobre a credência. Realizado todo esse processo, a mesa do altar está pronta para o rito da ceia.


OBS:
Uma coisa muito importante é o depois da ceia. Quero aqui chamar a atenção de todos e todas que fazem parte desse ministério, para o zelo e cuidado com a limpeza do cálice e a patena.Ao término da comunhão, sugiro que sobre a credência já tenha um outro corporal aberto. Na falta da credência, use o corporal que já está aberto sobre o altar.Vale salientar que não fica legal limparmos o cálice e a patena sobre o altar. Que esse ato seja feito na credência, deixando o altar limpo para a finalização do culto.




Passo a passo de como se limpar os materiais usados na ceia: 

1) Se sobrar partículas, consuma cada uma, molhando-as no cálice, com calma, pois se enchermos a boca de partículas, podemos até engasgar e isso não seria legal. Convide um ou mais irmãos, caso sobre muitas partículas. Não podemos esquecer que isso deve ser feito na credência, com muito respeito e calma.2) Consumidas as partículas, use o sanguíneo e limpe primeiro a patena, com calma, empurrando com o sanguíneo os pedacinhos de partículas dentro do cálice. Não deixe “farelos” na patena. Nesses pedacinhos também estão a presença de Jesus.3) Depois, despeje a água da galheta dentro do cálice, fazendo movimentos de círculos, para que a água limpe toda a parte de dentro do cálice. Em seguida, beba a água do cálice.4) Nesse momento, use o sanguíneo e enxugue bem o cálice.5) Depois do culto, lave as galhetas, guarde o cálice, a patena e a pala em locar seco. Já o corporal e o sanguíneo devem ser usado somente uma vez e lavados semanalmente.6) Fica a dica na hora da lavagem das alfaias: compre uma bacia para a lavagem das alfaias, deixe sempre de molho o sanguíneo, pois ele sempre suja com vinho. A água dessa lavagem não deve ser jogado no tanque. Jogue na terra ou vaso de flor, pois nesta água também tem fragmentos da hóstia e do vinho que você comungou! Fica a dica!

 Nota: Alfaias são os panos que usamos: sanguíneo, toalha do altar, pano que envolve a cartolina ou papelão que confeccionamos a pala e o Manustérgio/toalha.  
 Qualquer dúvida, mande um e-mail para nós: liturgiaicmsp@gmail.com

Alexander Lucas Evangelista Salador.


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